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No dia 08 de março (amanhã) comemora-se o Dia Internacional da Mulher, mas você conhece a história e a importância da data?
Compreenda o porquê da comemoração nesse dia, lendo o post!
O dia 8 de março de 1857 foi marcado por uma grande greve, feita por operárias de uma fábrica de tecidos, na cidade Nova Iorque (EUA), e suas consequências violentas e devastadoras.
As mulheres ocuparam a fábrica para reivindicar melhores condições de trabalho, como redução na carga diária de trabalho, de 16 para 10 horas, equiparação salarial com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do valor que um homem recebia para realizar a mesma função) e tratamento digno no ambiente de trabalho. Em represália, as operárias foram trancadas na fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato desumano.
Passaram-se os anos e, em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem às vítimas do incêndio na fábrica, em 1857. Em 1975, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
O Dia Internacional da Mulher não representa apenas comemoração. Em vários países, são realizadas conferências, debates e reuniões a fim de discutir o papel da mulher na sociedade atual. Há um esforço em prol da diminuição do preconceito e da desvalorização da mulher.
Mesmo com todos os avanços, ainda hoje elas sofrem com salários baixos e desiguais, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens diversas. Muito se conquistou, mas muito precisa ser revisto e modificado neste cenário.
Conheça algumas das mulheres que marcaram a história:
Joana D’Arc (1412 -1431)
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Joana D’Arc foi uma figura importante durante a Guerra dos Cem Anos, um conflito entre a Inglaterra e França, de 1337 a 1453. Ao completar 13 anos, Joana acreditava ouvir vozes que a comandavam em decisões, como ser devota, buscar a dirigir o exército francês, coroar o delfim e expulsar os ingleses da França. Com este objetivo, conseguiu cinco mil guerrilheiros franceses, derrotou os ingleses e cumpriu sua jornada com sucesso. Entretanto, a guerrilheira foi submetida a um tribunal eclesiástico, acusada de bruxaria e executada, como mandava as tradições
Coco Chanel (1883-1971)
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Agradeça a Gabrielle Bonheur Chanel por poder usar suas calças compridas e seu vestidinho tubinho. A estilista francesa inverteu os padrões da moda nos anos 20 e conseguiu atribuir ao vestuário feminino, peças masculinas e roupas que valorizam as curvas. Para completar, lançou o clássico perfume Chanel nº5 (seu número da sorte) e o corte acima dos ombros
Madre Tereza de Calcutá (1910-1997)
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Agnes Gonxha Bojaxhiu, posteriormente conhecida como Madre Tereza de Calcutá, recebeu o prêmio Nobel da Paz por dedicar sua vida aos pobres, fundou casas religiosas e foi beatificada pelo Papa João Paulo 2º. Tereza nasceu em uma comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia. De origem católica, a religiosa ingressou na Congregação Mariana e logo depois fez parte da Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, na Irlanda. Foi lá que a Madre fez votos de obediência, pobreza e castidade, mudando seu nome de Agnes para Tereza
Zuzu Angel (1921-1976)
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Zuleika Angel Jones, a Zuzu Angel, usou a moda como protesto. A mineira teve seu filho morto no período de ditadura militar e como protesto contra o regime, Zuzu desenhou estampas com pássaros e gaiolas, que demonstravam sua indignação e luta. A estilista usava renda, seda, fitas e chitas com temas regionalistas e folclóricos. Além disso, Zuzu também usava fragmentos de bambu, madeira e conchas
Leila Diniz (1945-1972)
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Leila Roque Diniz rompeu tabus no Brasil. Ela parou o país ao exibir sua gravidez usando um biquíni, em plena ditadura militar. Nas décadas de 60 e 70, a atriz falava abertamente de temas como sexo, relacionamentos e sempre manteve sua vida aberta ao público
Carmen Miranda (1909-1955)
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Com suas roupas coloridas e as músicas contagiantes, Maria do Carmo Miranda da Cunha conquistou os solos tupiniquins e o mundo. Carmen Miranda foi a conexão artística entre Brasil e Estados Unidos, até a década de 50. A cantora trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos
Feliz Dia Internacional da Mulher!
Tenha muito orgulho de ser mulher e lute sempre por seus direitos!
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