A relação do ser humano com o corpo é muito complexa. Os homens consideram mais aprazível observar mulheres com peso normal do que acima ou abaixo do peso. Já as mulheres, ao olharem fotografias de outras mulheres, não deixam que o peso interfira em seus julgamentos, ou seja, podem considerar atraentes aquelas com peso normal ou com sobrepeso, sem distinções.
As complicações começam quando elas não estão satisfeitas com a própria silhueta. Neste caso, ao observarem uma mulher com peso normal, aquelas que não se sentem confortáveis com seu peso reagem como se estivessem diante de algo ameaçador. Essa complexa relação com a aparência foi demonstrada em um estudo envolvendo 671 voluntários na Universidade de Granada (Espanha).
Blanca Ortega e seus colegas descobriram que as reações psicofisiológicas das mulheres em relação à silhueta delas mesmas e de outras vão muito além do gostar ou não; do julgar ou não atraente. Por exemplo: as mulheres que inicialmente disseram estar insatisfeitas com o próprio corpo, ao verem fotografias de outras mulheres com “silhueta normal”, demonstraram sinais que vão do desprazer e do desgosto à perda de controle emocional.
Por outro lado, estudos indicaram que, para perder peso, é essencial amar o próprio corpo. No outro extremo desse comportamento, mulheres com bulimia nervosa, ao verem sua própria foto, reagiram com estímulo fóbico, evidenciando, até mesmo, paralisia motora.
Padrão de corpo ideal
As notícias mais tranquilizadoras vieram como julgamentos feitos por todos os participantes – homens e mulheres. Os resultados demonstraram que o corpo ideal – que gerou melhores sensações e foi julgado como mais atraente – não corresponde ao padrão divulgado pela mídia.
Isso se revelou na forma de notas ruins para mulheres magras demais, como as modelos profissionais mostradas em comerciais e desfiles de moda – homens e mulheres julgaram mais atraentes o sexo feminino com “peso normal”, nem muito magra, nem com sobrepeso.
“Este fato deve ser levado em consideração pela indústria da moda, do marketing e do governo, ajudando a prevenir a crescente incidência de insatisfação com o próprio corpo e as desordens de alimentação associadas,” recomendaram os pesquisadores.
Potencial de beleza: tem espaço para todas
Outra pesquisa revelou que 72% dos entrevistados consideram que as mulheres mais belas são as que aproveitam mais o que têm. Entretanto, quase a metade diz que não faz isso, mesmo concordando possui potencial para serem mais belas.
Embora as mulheres sejam confiantes em relação a própria beleza, alguns dados demonstram a batalha diária que travam com o assunto:
51% admitem que não estão maximizando o seu potencial. Essas sabem que podem melhorar, mas não fazem nada além do que já estão acostumadas.
Elas se esforçam por uma beleza individual, com 92% delas afirmando que querem se ver melhor ao invés de seguir ideias de outras pessoas em relação à beleza.
87% acreditam que as mulheres mais bonitas não são aquelas que já nasceram assim, e sim aquelas que sabem valorizar o que têm de melhor.
40% das pesquisadas afirmam que teriam uma imagem mais positiva agora se tivessem tido uma definição mais saudável de beleza antes. Por isso, é preciso mudar o quanto antes esses estereótipos impostos nos dia de hoje.
63% das mulheres brasileiras entrevistadas afirmaram gastar, por dia, mais de 20 minutos com sua rotina de beleza. 81% delas apreciam o processo e os resultados do ritual de cuidados pessoais.
E você, como enxerga a si mesma e as outras mulheres?
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